Já foram alguns os compositores aos quais dediquei um espaço especial ou uma menção digna. Hans Zimmer, compositor e artista por excelência que já anda nestas lides há 25 anos, começou a carreira em Londres vindo de Frankfurt. Os seus esforços e o seu talento conferiram-lhe uma reputação de fazer inveja e é hoje, possivelmente, o compositor mais influente da cena internacional. Podendo ser, esta influência, discutida ou afastada pela ainda preponderância de John Williams, o que é facto é que estão ambos os dois no topo da cadeia. São naturalmente poucos aqueles que se podem dar ao luxo de recusar um trabalho, muito menos aqueles que gozam do privilégio de ser a primeira escolha. Zimmer faz mais hoje em dia do que ser um exemplo para os que partilham dos seus gostos e preferem o seu estilo; tendo fundado a empresa Media Ventures, agora Remote Control. Desta escola saíram alguns dos mais emergentes compositores dos últimos anos. Os principais detractores do género, atacam Zimmer pela linearidade das suas composições; mais ainda de formar os seus discípulos como pequenos clones.
Acho que essa opinião não pode nem deve ser atacada por mim, nem por qualquer outro, por mais que dela absolutamente discorde. Não é de bom tom atacar os trabalhos de John Williams e John Barry, por mais que caiam na repetição. Repetição não, desculpem, fidelidade ao estilo. E se a eles essa lhes é permitido tal protecção, então a Zimmer só pode também ser.
Aliás, mesmo que não nos queiramos guiar pelos gostos duvidosos do público, o que é facto é que a crítica, também ela parece ter reconhecido, ao longo destes anos os seus feitos, e as mais valias que as suas obras vieram contribuir para a música em geral.
Rain Man, Driving Miss Daisy, Gladiador, A Barreira Invisível, O Rei Artur, O Último Samurai, Hannibal, O Pacificador, Pearl Harbour, o Código DaVinci, Anjos e Demónios, Batman Begins, O Cavaleiro das Trevas destacam-se, juntamente com as suas Seis Nomeações ao Óscar (com uma vitória, por O Rei Leão). Tudo isto a propósito de nos últimos dias me ter achado viciado no seu "Woad to Ruin"
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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