Fiz, salvo erro, dois posts exclusivos a Avatar durante a sua produção. Depois de um silêncio de 12 anos, o novo projecto de James Cameron, queria-se grandioso e polémico, dado que o seu anterior trabalho, Titanic, tornou-se o mais rentável filme da história, ao auferir mais de um bilião de dólares.
Cameron está habituado, sem dúvida, a dirigir filmes colossais e, tendencialmente, de ficção científica, por isso não era estranho que regressasse ao género no qual se sente mais à vontade.
Avatar conta a história da colonização e domínio do Planeta Pandora, por humanos que se servem de Avatares - corpos controlados e criados através de uma mistura de ADN humano e extraterrestre - para interagir com os Na'vi. No centro da história, está Jake Sully, ex-marine paralisado, que através do seu Avatar, aproxima-se da população de Pandora, e com a qual cria afinidades incompatíveis com a sua missão. É sabido e lógico, que cada vez mais se torna difícil ser-se inovador a nível de história, mas Avatar não traz o mínimo de inovação (além da técnica digital evidente) que seria de esperar. Os paralelismos com filmes como Danças Com Lobos, ou até com Pocahontas são mais que óbvios; a isso misturados os ingrediantes mágicos e típicos de Cameron - temos Avatar, o filme que mais desilude porque reparamos que doze anos de preparação deram-nos um espectáculo visual soberbo que nos faz esquecer que muito pouco se passa por detrás.
War
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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