Fazer vénia a Eastwood é lei. Qualquer plano que filme é de achar soberbo. Cada filme que faz está num patamar acima de qualquer comum obreiro. Era uma óptima maneira de começar uma crítica a um filme de Clint Eastwood, porque estava a favor da corrente generalista e da especializada. Lamento mas não estou. Se bem que reconheço os valores de Imperdoável e Meia Noite na Jardim do Bem e do Mal, não me prostro aos pés do seu autor. Gostos. Acho que Hollywood se está a tentar, e cada vez mais, agarrar ao reduto da geração de ouro do Cinema.
Quando entrei para ver Invictus, posso dizer, por isso, que as minhas expectativas não estavam propriamente no topo; mais uma vez estava lá para ver se percebia o porquê de tanta maravilha.
Não foi Invictus que mo provou, mas o que mais se aproximou. Há de facto sentimento, nobreza e carisma na homenagem que se presta a Nelson Mandela, mas não ao ponto da rendição ser absoluta. É um filme que tem boa projecção quando se sai da sala, fica bem perguntar se já se viu e dizer que se gostou, mas não vai ficar na memória. Escandalizava muitos se Morgan Freeman não se visse mais uma vez nomeado, mas não vai permanecer. E se alguém me conseguir explicar o porquê da nomeação de Matt Damon a melhor actor secundário por um papel rotineiro, agradeço.
Para todos os efeitos, Invictus não sairá vitorioso da corrida aos Óscars. Vai com duas nomeações, e é assim que de lá sairá.
Dedication and Windsong
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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1 comentário:
Achei o Invictus genial...
P.S- não se escreve expectativas como escreveste.
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