O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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domingo, 3 de maio de 2009

Em Nome do Neto!

Hoje, no caminho do carro para casa, fiz um desvio para ir ao Multibanco carregar o telefone. Ao parar para atravessar a estrada, apareceu-me uma senhora na casa dos oitenta, deu-me o braço e começou a falar comigo como se fosse o seu sobrinho-neto Frederico. Cada vez que eu tentava dizer que afinal não era a tal personagem, era interrompido com o assunto de o meu "avô" estar muito sentido comigo, por nunca mais lá ter aparecido. Atravessámos a estrada, e é já no outro lado da rua que consegui dizer, que não era o tal Frederico. Pediu-me muitas desculpas e disse para não ligar..."a minha cabeça já não é o que era". Como em plena conversa me disse que vivia ali perto, achei por bem ir levar a senhora a casa. Despediu-se de mim pelo nome de Kiko.

Foi um momento estranho, não conto em ar de gozo, porque não me vou rir de uma coisa que para rir, provavelmente não tem nada.

1 comentário:

Anna de Barcelona disse...

eres increible!!que mono!! esto es calidad humana, lo otro son tonterias!