O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lupitaaaaaa

É oficial: tenho um novo vício. De há uns anos para cá que as séries nos invadem as televisões e DVD's, por cada vez mais haver uma originalidade, inteligência e esforço que escasseia no cinema. Tenho algumas preferências, como é lógico: ao fim de 5 anos, Nip/Tuck ainda mantém alguma da pujança e arrojo dos primeiros episódios, ao contrário de Prison Break que teve um início genial, e descambou numa série previsível, desinteressante e vulgar.

Mas afinal de contas que série é que me conquistou? Weeds-Erva. Só este mês é que vi pela primeira vez, esta já há muito falada incursão na vida dos suburbios. Teve o seu lado positivo e o seu negativo. Negativo porque já a devia ter descoberto há muito tempo; positivo porque assim posso deverorar o que já está desponível em DVD, que é o que tenho feito nestes últimos dias. Quem está à espera de uma série de humor fácil, desengane-se porque não o é. É corrosivo, é gozão e inteligente. A qualidade dos textos é igualada pelos desempenhos de um elenco quase desconhecido que nos agarra, mesmo aqueles com papéis mais secundários ou esteriotipados.
Já várias vezes aqui disse que o facto de um enredo se poder resumir numa ou duas frases, não é indicativo de falta de ideias. Weeds prova isso mesmo. Quem não viu, descubra urgentemente a história de Nancy Botwin/ Lacy Laplante, uma víuva que não querendo abdicar da vida a que se acostumou num suburbio de classe média, resolve contrabandear droga na vizinhança.

Little Boxes

3 comentários:

AMN disse...

Apelidar de quase desconhecido um elenco em que as principais personagens são da Mary-Louise Parker e da Elizabeth Perkins é mesmo de quem nasceu em 84...

ZEP disse...

ahahahaha AMN!

vi o Erva TODINHO. ADORO!

Isabelle: Mom I want to be a model!
Celia: Get an eating disorder and then we'll talk.


Celia (para Isabelle): "You can not become a lesbian just because you don't want to lose weight"

e das melhores:
http://www.youtube.com/watch?v=Icf2vsYQeCU

Maria Pinto Elyseu disse...

muito booommmm!!!