Ser mandado parar em operações Stop em Lisboa, não é novidade para ninguém que saia à noite em Lisboa. Ontem foi a quarta vez que fui mandado parar, mas a primeira em que realmente tinha noção que ia acusar. Qualquer que fosse o caminho a tomar, não haveria escapatória possível, já que a cidade estava minada de
"Agentes da Ótóridade". Logo que fui mandado parar pensei que era o fim: o mal está feito, e é desta que a pena suspensa me apanha e lá vou eu tirar a carta outra vez. Lá dei o sopro forte e continuado, enquanto tremia que nem varas verdes. O Sr. Agente Rodrigues esta para lá de convencido que tinha o pratinho feito, e eu também. Aguardei porque a máquina me pediu por favor, e gentilmente acusou 0.35. "Os seus documentos, e os da viatura" (nem boa noite). Então bom dia e obrigado Sr. Agente".
Saí dali achar que podia com o mundo.
Hoje, ao vir de fim-de-semana, achei que o gasóleo que tinha no depósito era mais do que suficiente para chegar ao destino.

Por acaso foi: cheguei ao destino com 6 kms de autonomia, ainda para mais nos 20 últimos quilómetros da viagem, não havia nenhuma bomba sequer perto, por isso arrisquei-me a ficar parado na estrada. Não morria por isso, aliás, talvez só me fizesse bem; era da maneira que não voltava a repetir a graça! Seja como for, o VM chegou ao destino, inteirinho e sem lerpar e a sede está morta. Palmadinha no capô, e não se volta a repetir!
Like a Dog Chasing Cars
1 comentário:
tu és demais! e fazes-me rir a bandeiras despregadas no café onde tenho que ir todos os dias!
obrigada pelas gargalhadas e pelas vergonhas!
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