O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Como o Natal nos revela.


Não é de todo despropositado que fale sobre este assunto na antevéspera de Natal (se bem que o queria ter feito mais cedo).
Este ano o Banco Alimentar Contra a Fome, em Portugal e Itália, registou um aumento de donativos na ordem dos 17%. Há quem encha a boca para dizer que o ser humano em tempos de crise se torna egoísta e mau. Para quem apoia essa teoria, eis a prova do contrário.
Esta notícia pode não ser novidade para muitos, mas não é demais fazê-la circular, e lembrar a todos de que somos, de facto, capazes.

Outro vício de Música

Meus amigos, mais uma vez peço-lhes que não olhem para a imagem, e que ouçam com muita atenção. O filme de onde é tirada não interessa pra nada, é igual a tantos outros. A banda sonora, não por inteiro, destaca-se. Cada vez mais tenho seguido o trabalho de Craig Armstrong desde Moulin Rouge, passando por The Clearing, World Trade Center e especialmente por Elizabeth: The Golden Age. Se vos interessar, digam, que recomendo mais!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Dia de anos

Hoje faço

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

VOX POPULI, II: Gisela Dá Porrada

Vox Populi regressou para o regozijo dos milhares de seguidores que vibraram com a primeira parte desta rúbrica. Palavrões chovem, braços voam, nível instala-se. Não conheço quem não tenha adorado este vídeo; há até aqueles que fizeram de certas passagens o seu toque de mensagem. Não revelo nomes. Por agora, deliciem-se com o vídeo e com as palavras de todos os que me enviaram comentários.


"Vox Nobilis nº2: Beleza! Honestidade! Inocência! Palavras que ganham sentido quando se descreve a cena, a vida, a Gisela!"
Filipe Ravara


"Claramente que a Gisela é uma Senhora! Ela é a prova de que os livros da Paula Bobone têm imensa utilidade. Parabéns Gisela, concordo que, de facto, a Sandrinha é de um baixo nível tremendo.
É tão triste assistir a uma cena destas... Equiparo toda esta situação a:
Uma mosca que chama outra mosca de porca porque anda metida em cima do esterco."

Tomás Mesquitella

"Quem não viu tem que ver antes que a gisela desfaça a outra
Ficará para sempre a pergunta: "Será que vais ser capaz de dar 1 filho ao luís?" e a gisela não vai de modas e BATSEUU na cara da outra... ficou td REZISTADO...
" a Gisela puxou-me os cabelos para fora" (para aonde seria, pergunto eu) e a gisela diz "dou-te na cara e dou-te na tromba se for preciso". O grande mestre foi logo chamado para a liça, mas o micro aaaatingiu o que ela disse
Enfim, a Sandra remata com... "eu mato-a, eu esterrinco-a até à morte, eu mato-a... eu n desço ao nivel dela (pq ela é mt fina), mas se for preciso baixar ao nível dela eu ponho-a no hospital, ponho a gaja no hospital."
"Eu sou assim, eu sou assim, Santa paciência ela volta-me a dizer alguma coisa q eu n gosto e leva logo na tromba." " Entra a matar, desfaço-a, vai pro banco de SAN José" VIVA PORTUGAL"

Francisca Correa Nunes

"Para começar, quero dizer que não gosto do nome "Gisela". É feio! Acho que se fizéssemos uma estatística de quantas pessoas com o nome Gisela ou Soraia deram pó torto, teríamos um número, diria eu, vá lá 98%! Portanto, o vídeo a que acabámos de assistir é perfeitamente natural e até óbvio. Se a moça se chamasse Matilde, o máximo que aconteceria era ver uma cara feia e talvez um "tu és uma estúpida, vê lá se é preciso chamar o Jarbas!".
O repto está lançado: Mães e Pais deste Portugal, se quiserem ver pancadaria das antigas, comecem por escolher bem o nome dos vossos rebentos! Vocês sabem quem são!"

Pedro Lobo Xavier

O que dizer...? Muito bem escolhido Sr. Cid. Será difícil igualar a POPULIdade deste vídeo. O bater no fundo da televisão portuguesa.
A Marília e a “Caterina” cresceram. Amadureceram e tornaram-se mais refinadas. Mudaram de nome e tornaram-se na Gisela e na Sandra, respectivamente. Falam, discutem... Porém não se contentam com as palavras e partilham contacto. Adivinha-se um final trágico pois Sandra promete esterincar (?) Gisela até à morte. Será que Gisela vai ficar “alejada”?

Duarte Coutinho

OPTIMus


As palavras aqui não são precisas

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Carros, não o filme.

Carros. Deve haver gente tão mais capaz de falar sobre carros do que eu. Limito-me a gostar muito, mas a não perceber tanto como queria, daí forçar-me a, de vez em quando, ler uma Auto Hoje, Auto Foco, etc.

Quem me conhece, está farto de saber e ouvir falar que não há carro melhor que o meu, e não o trocava por nenhum: consequência lógica de ter a sorte de guiar o carro dos meus sonhos. Mas ainda pensando se tivesse que escolher, qual seria? Não sei, francamente. A razão pela qual digo que não trocava o meu é também por não haver nenhum dentro dos mesmos valores que me faça perder o sono.

Sempre tive uma panca por jipes, e agora uma fixação por SUV's, mas vendo agora que qualquer trophy-wife anda montada num Cayenne, que Q7's e X5's e X6's nascem do chão, numa cidade onde não há sítio para os meter, pergunto-me até que ponto é que será prático para mim ter um. Quando for maiorzinho, tiver a minha garagem e viver mais à larga, penso nisso!

Enquanto não me puder deliciar ao volante de um carro de luxo pequeno, assim tipo um Aston Martin Vanquish (1), Spyker c8 Laviolette (2), Lamborghini Reventon (3) Audi R8(4)...


...espalharei o terror por esse mundo fora em meu MINER!

sábado, 13 de dezembro de 2008

*Christmas* is all around, actually

Há um conjunto de filmes que toda a gente associa ao natal. Assim que chegamos a esta época, as televisões repetem pela milionésima vez filmes que com o natal pouco ou nada têm a ver.

Nunca a minha casa da Chamusca se vestiu de Natal tão tarde como este ano, mas já vai sendo tradição que quando tal acontece, o Love Actually está de alguma forma presente - ou o filme ou a banda sonora.
Deve haver muito pouca gente que ainda não o tenha visto: não por estar na tal fase de repetição à exaustão na televisão, mas porque é o filme de natal que precisamos. É uma história-mosaico, em que nos vemos de alguma forma representados. É o humor, é o ambiente, é a história e a mensagem que até o mais cínico se vê desafiado a criticar.

O quanto eu gosto deste filme não é segredo, mas se há quem dúvidas tenha, sugiro que veja este vídeo. Sei quem me vai criticar ou revirar os olhos por achar que este é um dos melhores aberturas de um filme, mas em apenas 1:12, Richard Curtis, com simplicidade, inteligência e sensibilidade conseguiu escrever e filmar o que muitos sabemos, mas não realizamos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Lucky - Jason Mraz & Colbie Caillat


Aqui está uma música que descobri e gostei bastante. Não é AQUELA coisa, mas antes que nos fartemos dela na telefonia, aqui deixo um "you heard it here first" (acho eu)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Família da Ilha Paraíso

Dois hectares de terra servem de nova casa a uma família alemã, que para cá escapou querendo criar um novo estilo de vida que leva o ser naturalista ao extremo. As crianças não vão à escola, os pais é que as ensinam; exercício físico só no trabalho, porque o desporto antagoniza as pessoas; as doenças curam-se por si só, por serem um processo de renovação do corpo humano, logo nem as crianças recebem acompanhamento médico; os alimentos não são cozinhados, porque o fogo mata a comida e se os animais comem desta maneira e não são loucos, nós tal devemos fazer, e deixaremos de o ser.

O patriarca da família é um ex guitarrista punk, que desenvolveu esta ideia de sociedade simplista, mas exigente após uma incursão quase fatal pelas drogas e pelo álcool, que só se viu curada com uma temporada entregue a si mesmo no meio da selva. Agora curado, não achou nada melhor que sujeitar toda a família ao estilo de vida que o salvou, acreditando que o pode salvar a eles também. Salvar, ao que parece, do que é ser igual a todos nós: não isolados, mas integrados numa sociedade pejada de diferenças, qualidades e defeitos que nos fizeram, afinal de contas, evoluir para o que somos hoje.

Num pequeno bocado de terra em que uma família cria as suas regras, orquestradas pelo isolamento (não total, pois não dispensam Internet e o telefone), há planos para a expansão: o patriarca quer aumentar o número de filhos de 5 para 20. O patriarca tem é que lidar com as eventuais baixas, uma vez que a matriarca fugiu para a Alemanha porque não aguentou a pressão.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Está tudo Speedado


Diz-se que um argumento para o Speed 3 corre por Hollywood. O primeiro teve boas "rodas" para andar, segundo é mau que dói, o terceiro não se imagina como pode funcionar. O esquema é sempre o mesmo, portanto, o que muda parece ser só o meio de transporte. Por isso venha de lá qual quiserem, não contem é comigo para gastar gasolina para ver a Sandra Bullock aos comandos de um avião, de um comboio ou de um triciclo imparáveis.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

5020, Salzburg, Österreich


Faz precisamente hoje dois anos que esta fotografia foi tirada. Estava em Salzburgo a viver há já três meses, o passear em grupo a seguir ao jantar já se tinha tornado um hábito e nem as temperaturas abaixo de zero nos impediam de manter a rotina. O saudosismo com que olho para trás e me faz rir cada vez que me lembro de cada dia naquele pequeno canto da europa tão meu, não me faz, nem por um segundo triste; antes com pena por não ter ficado mais tempo, pois seis meses para devorar tanta coisa, não chegam nem por sombras.
Por mais que as fotografias nos ajudem a recordar, a verdadeira memória está-nos gravada. Cada viagem, cada noite, cada experiência, cada amigo, cada riso, cada contratempo está lá para fazer desta experiência tão mais que um todo mas uma compilação de cada coisa, tão grande na sua pequenez.

Ein andere blick, ist in ein andere reise nach die traum Stadt Salzburg war.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

( )

"São palavras certas, já éramos cegos no momento em que cegámos, o medo cegou-nos, o medo nos fará continuar cegos."
São palavras de um autor que não prezo, quer pela escrita, quer pelas ideologias ou crenças. Mas o que diz neste excerto diz muito.
Será que precisamos de um evento marcante para nos apercebermos de uma nossa realidade ou característica? Chamemos-lhe "traço". É o traço intrínseco a todos nós, ou alimentamo-lo? Por mais que não gostemos, ou evitemos embrenhar por pensamentos mais ou menos profundos, mais ou menos existencialistas, maçudos, preguiçosos mas todos eles inerentes, a verdade é que por vezes para lá somos levados. Toda a realidade pré e pós cegueira tem um momento comum: aquele que fez o estado de coisas alterar-se, momento esse cuja causa não interessa, mas cuja importância, essa sim, releva. Agiremos, ou teremos que agir dependentes apenas de um evento? Se sim, prova que a nossa característica de cegos não mais desaparecerá pois faltou-nos percepção, acção, fazendo de nós cobardes; por recearmos conhecer a verdade, ou por recearmos a consequência da aceitação da mesma. Se não, faz de nós seres corajosos e determinados.

Posta esta distinção, é inevitável vermo-nos colocar, ou tentar, pelo menos, numa delas. A verdade é que acho que o ser humano não encaixa verdadeira e realmente numa só, mas em ambas. Por mais destemido que o determinado seja, o medo está sempre presente, medo esse que por vezes veste a capa de senso ou racionalidade como lhe quisermos chamar. Mas ter medo é ser Humano, faz parte daquilo que nos define, daquilo que nos move.

Que obra é esta que me levou a um tão grande desvaire? "Ensaio Sobre a Cegueira", do Saramago. Quando perguntei a um amigo se já tinha visto o filme, respondeu-me com um "não vejo essas comunices!" Ri-me. Mas quando me sentei na sala de cinema para ver o filme, sabia para o que ia. Não me ia sentar num congresso comunista, para isso estaria no campo pequeno. Não ia ver uma comediazinha romântica ou um qualquer thriller no-brainer, para isso estava noura sala. Sabia que estava a pagar para me sentar num filme que não é fácil, para o qual me estava disposto a entregar, para pensar. Quem for disposto a não o fazer, então não vale a pena entrar. Quem vá para lá criticar a inverosimilhança da história ou dos eventos, está a atacar o filme, mas pelas razões erradas. A razão pela qual a mulher (sem nome, ela e qualquer dos outros) é imune ao contágio; ele não ter manifestações médicas; todos os infectados serem entregues a si próprios e sua convivência, é aqui o menor dos assuntos de debate, até porque esta não é uma história que seja verosímil. O que é, é o que lhe subjaz. A razão pela qual o filme está envolto em polémica prende-se por isso mesmo, o confronto com a nossa possibilidade de estarmos entregues aos nossos instintos animais, claro que a natureza gráfica das imagens e dos eventos não ajuda. Se formos bem a ver, este é o fio condutor da filmografia de Fernado Meirelles que nos tem dado filmes que cada um à sua maneira nos fazem pensar e falar. Foi assim com Cidade de Deus, O Fiel Jardineiro e agora com o Ensaio Sobre a Cegueira, todos eles por coincidência (ou talvez não) baseados em obras já publicadas.

Não vão ver. A menos que tal como eu, estejam dispostos a deixar-se pensar e debater sobre questões filosóficas, agora com um motivo: a cegueira do ser humano.

sábado, 29 de novembro de 2008

Star Trek reborns. Assim como qualquer outro.


Anuncia-se para 2009 o próximo filme Star Trek. Não sou grande fã da saga, confesso, apesar de adorar ficção científica. A questão que levanto é a de saber até que ponto é que precisamos de facto deste novo filme, ou de uma reinvenção da história. O que é facto é que este Star Trek é mais um no filão de séries/ filmes/ sagas que pelo número sequelas, ou falta de qualidade/ rentabilidade das mesmas ditaram que os big bosses ordenem um "regresso às origens" ou uma reinvenção da história. Exemplos recentes temo-los ao pontapé: Batman, James Bond, Missão Impossível ou um qualquer herói da Marvel. Serão necessários ou benéficos? Para Batman pelo menos foi, espera-se que JJ Abrams (Lost, Alias) o saiba fazer, porque a saga de James Kirk e a sua tripulação está mais morta que os vídeos BETA.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

VOX POPULI, I: Porrada Por Causa do Héfáive

Sugeri aos seguidores do blogue, passarmos a fazer quinzenalmente uma "Vox Poupuli" de vídeos desse grande mata-tempo chamado youtube!
O primeiro não podia deixar de ser este, "Porrada por causa do Hi5". Há quem o ache inacreditável, eu acho-o impagável! vejam se concordam comigo e com os senhores meus seguidores!


Isto foi o que alguns tiveram a dizer:

" Não sei se consigo transcrever para este aqui o que mais gostei neste vídeo… Não sei se são frases como as que a Marília insiste em dizer à pobre da Catarina e que já fazem parte das minhas expressões quotidianas (não sei bem em que circunstâncias mas sei que tento ao máximo que façam), como “E tu comigo é baixinho, porque catrefas como tu comigo é baixinho, é abaixo de cão. Tu comigo não fazes farinha” ou “… agora estás a deitar sangue da boca, mas para a próxima ficas a deitar sangue do nariz”, se é a coitada da Catarina que enquanto apanha umas valentes galhetas se tenta, em vão, justificar como um “… mas eu não fui ao “AIFAIFE” déle” ou ainda, as colegas da escola que picam a Marília… enfim… é tudo bom!
Aparte o facto de a azarada Catarina ter sido alvo de injúrias e agressões pela Marília (que só tentava defender o que é dela… o seu homem do quartel), não posso deixar de lamentar não ter estado presente e ter assistido a isto, seria bom demais!
Agora em jeito de crítica (lol), posso dizer que acho esta cena inacreditável, acho que Portugal está cada vez pior e, enquanto existirem personagens deste género, será difícil andarmos para a frente. Isto é um retracto sério do nosso País… Portugal do interior no seu melhor!
"
Xica Correa Nunes

"Este vídeo representa na perfeição a peixeirada à antiga portuguesa. O que começa por ser uma discussão entre duas "amigas", a Marília e a "Caterina" torna-se num verdeiro caso de estudo sobre a sociedade portuguesa, envolvendo chapadas, farinha, conselho, DTs e hi5."
Duarte Coutinho

"um cocktail melodramatismo e intensidade de sentimentos condimentada com um estilo grotesco, porém carregado de uma visão realista da sociedade dos nossos dias.
um must para o amante da 7ª arte
"
Filipe Ravara

"A Ruivinha, não é claramente do KKK da Marília. A eterna compreensiva Marília achou que para manter o reinanço na sua escolinha teria de dar um show. Provavelmente estava a perder votos na popularidade (este tipo de popularidade difere muito da popularidade das boazonas das banhadas americanas).
A desgraçada da Ruivinha - que aposto que até é fan da Hello Kitty - levou por tabela. Se calhar até é boa moçoila, e ao mandar mensagens para todos os hi5's que tinha na sua lista, mandou também para o gajo do quartel. Também ela, na possível tentativa de ganhar alguma popularidade, optou por uma via saudável que lhe custou umas boas doses de chapadas naquela cara. Quanto à sua voz ("Mas eu nan fui ao hi5 deeeele"): Não me pronuncio.
É também um género comum. Mais arranjadinha, calada, humilde, caderninhos a condizer e apoiados no antebraço, mais betas. São exactamente o género que pensa que entrar na Universidade é sinónimo de usar saltos altos e ter um ar mais... administrativa. As c'leguinhas da turma são umas grandessíssimas. Queriam linchar a Ruivinha à grande ("Eu nan recebi", "Eu também não!").
"
Tomás Mesquitella

"Confesso que acho complicado escrever alguma coisa que mereça lida, sobre um tema que teria entrada directa nos “tesourinhos deprimentes”, se a TVI tivesse chegado primeiro que o “gaiato” que tivemos todos o prazer de ouvir. José Eduardo Moniz estará certamente a pensar a esta hora, que aquele pequeno filme daria um óptimo guião para a novela da tarde.
De qualquer maneira, é sintomático que aquelas duas crianças tenham escolhido a “DT” como juiz da sua disputa! Afinal, ainda se respeitam os professores! De facto, o hi5 pode ser um excelente meio de comunicação entre professores e alunos. Vai ser desta que toda a “xcola” começa a xcrever com xis! Já estou a imaginar que daqui a uns tempos vai ser preciso substituir a dita tecla nos fabulosos computadores cujo nome não deve ser pronunciado! Ai Fernão! Deves estar com as orelhas a arder!
Enfim, no fundo, lá bem no fundo, a Marília (a do cabelo curto, mão na anca e língua bem afiada) até terá gostado da partida que a ex-amiga (a do cabelo de palha-de-aço) lhe fez! Assim, pode expressar em viva voz, para todo o Portugal, toda a angústia que tinha na alma! Bravo Marília! Assim é que é! Estes cinco minutos de fama já ninguém te tira!
"
Pedro Lobo Xavier

"E assim se aprende uma grande lição: nunca ir ver o perfil do namorado de uma miuda de 12 anos da baixa da banheira...
Se a CATRINA se continua a "armar em XIK XPERTA" nós chamamos a DT ( mais ou menos o equivalente ao o juiz decide)
"
Inês Godinho

A Marilía já aviou na Catarina, mas pelos vistos promete mais!
Por isso, não percam o próximo episódio, porque nós TAMBÉM NÃO.

............A Perfect.........lie.


Nip/Tuck voltou. Ao mercado de DVD em Portugal pelo menos. Este não é um daqueles casos de séries de grande sucesso do outro lado do oceano, e cá passam completamente indiferentes. É sim o caso de uma série que não admite um meio termo: ou se adora, ou se odeia. Quem odeia, lança-se à alternativa fácil de vão de escada chamada Grey's Anatomy ou outras (tantas) que tais dentro do mesmo género. Quem adora, devora. Eu sou um desses; e o que me entretém em casa agora é esta quinta série, que apesar dos seus (poucos) 14 episódios, para mim, vão ser vistos em dois dias.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Data Para Nascer

Soube há bocado que amanhã, pelas duas e meia da tarde, vou ser tio outra vez! É giro que hoje em dia, até pra se nascer é preciso marcar hora porque todos os bebés ou têm o cordão umbilical enrolado à volta do pescoço, ou então o parto normal representa grande perigo para a mãe. Consequência? Cesariana. Indolor para a mãe (pelo menos no momento), e muito menos para o médico que a única dor é ver a carteira alargar mais do que se fosse parto normal.
Seja como for, amanha já somos uma família alargada para 11, e daqui a um mês, para 12!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Simpsonizei-me

Natal, actually


Com o culposo atraso comunico que Lisboa finalmente está iluminada de Natal. Como se esperava as luzes são de fugir, espalhadas aqui e ali para marcar a ocasião, agora financiados inteiramente por privados através de um concurso público lançado pela autarquia. António Costa disse que se tinha percebido que era "insustentável" para justificar o lançamento do concurso do projecto de iluminação e animação. O tema das iluminações é “o conto da luz”! Cada zona da cidade terá um tema! História! Sonho! Natureza! Inclusão Social! Adoro que a cidade esteja cada vez mais interactiva, odeio que seja feito da forma mais pirosa e pobrezinha possível. Quando digo “pobrezinha” não digo inconscientemente. A crise económica salta aos olhos de todos, mas a falta de gosto é mais facilmente remediável.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Bond voltou. Did he really?


... é indiscutivelmente uma das frases mais conhecidas da história do cinema. Tornou-se um ícone do homem, um lugar-comum na boca do povo e uma representação da classe, graça, inteligência e confiança de uma das personagens que mais multidões move há já 55 anos (no papel. 46 no cinema)
Ironicamente, esta frase nunca é dita durante quase duas horas de filme. Custa a acreditar mas é verdade. Desde que em 2005, os produtores resolverem sujeitar 007 a um reboot, um regresso às origens e uma nova cara, na senda de um conjunto de sagas que sofreram a mesma lavagem por se temer que o publico deles se fartasse ou desinteressasse eu, confesso, não achei muita piada. Não à concretização em si, mas à ideia. Casino Royale teve a sorte de funcionar extremamente bem, pois tinha Martin Campbell ao leme, mas também porque soube dar uma nova abordagem a Bond e também porque ao contrário deste Quantum of Solace, é baseado num livro do criador Ian Fleming.
O problema agora, é que a matéria prima está a chegar ao fim, com já 22 filmes adaptados o que faz com que fique agora nas mãos de quem escreve manter aquele encanto que Bond sempre teve. Mas tal como a frase, o resto também falta. Bond agora é um porteiro de ginásio de leste bem vestido, Q e Miss Moneypenny nem vê-los e gadgets não há. É impressão minha ou estamos agora perante um Jason Bourne britânico, com smokings em vez de roupa vulgar, Aston Martins em vez de Ladas e MI6 em vez da CIA? Não é que o que estou aqui a comparar não existisse já, mas agora é filmado e abordado como os filmes de Jason Bourne. Só lhe falta a amnésia, que em vez de estar em Bond, está nos produtores, por estarem a por de lado o que desde sempre jogou a seu favor.
Este é, de todos os Bonds o mais curto, e o único que é uma sequela directa ao seu antecessor, o que pode explicar porque é que é um filme “coxo”. Falta-lhe autonomia, e falta-lhe mais meia hora onde se podia por um pouco a martelo o que ficou de fora e não devia ter ficado.
Outro problema é Daniel Craig. Craig não é Bond. Bond é Sean Connery, Pierce Brosnan. Querem caras novas? Hugh Jackman, Clive Owen. Craig não tem arcabouço para levar este ícone para a frente, pusessem-no como um vilão cínico como Sean Bean fez por Alec Trevelyan. Não disputo que seja bom actor, que o é, e que há uma evidente química entre ele e M, que nos temos vindo a aperceber que tem de haver.

Quero com tudo isto dizer que Quantum of Solace é um mau filme? Não, até porque estaria a ser injusto, é só um filme menor. Diverti-me a vê-lo, pois James Bond não desilude, e embora postule que a mudança é sempre necessária e bem vinda, acho que deve ser feita como deve ser. Mudar o desadequado, manter o necessariamente imutável. Uma marca deste franchise foi sempre manter-se fiel à actualidade, o que este filme também faz, uma vez que o ambiente e o petróleo são o móbil do vilão, que até mata uma personagem da mesma forma que morreu uma bond girl em Goldfinger!

O filme lá acaba com a típica “James Bond Will Return”. Pois, isso sabemos nós que sim, resta é saber se será pela porta grande com um filme à antiga, ou pelas traseiras, com outro filme fraco, que sendo sempre divertido, não nos prende como antigamente.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

POST INTRODUTÓRIO

Não sou do tempo de não haver pelo menos um computador em casa, mas era só um: lento, enorme, com um caixote a servir de monitor e uma impressora que fazia tremer a casa ao puxar pelo papel. Agora, não só há mais que um, como há-os fixos ou portáteis na ordem de quase um por pessoa. São os novos telemóveis: passámos de ninguém ter um por ser um “luxo”, para todos os termos e querermos mudar para melhor por já serem um “lixo”. Quem lê estas linhas deve pensar que raio discurso pseudo retrógrado é este vindo de alguém com 23 anos. Se falo eu já assim, o que dirão os meus pais! Mas o que é verdade é que numa altura em que qualquer um no liceu tem um portátil por sem ele ser incapaz de viver, ou os Magalhães estarem a ser distribuídos ao desbarato, ou ainda um único trabalho de liceu ou faculdade não ter (forçosamente) que ser apresentado num power point, pus-me a pensar até que ponto é que ter um computador não se tornou uma essencialidade.
É verdade que se tornou, e a Internet ainda mais. Ter um computador para jogar jogos já não serve, para isso há a playstation. Solitaire? Copas? Minesweeper? Quase já não são jogados por nós, são apenas um extra que pouco espaço ocupa no computador, que lá está para os pais e alguns avós que por eles tomaram o gosto.

Mas porquê e como chegar aos blogs depois desta conversa toda? É lógico e consequente: Tivemos computador, depois net, depois Messenger, e agora blog. Quer dizer com isto que todos terão um? Nem por sombras. Não é uma probabilidade muito menos uma obrigatoriedade, mas não deixo de defender, senão não estaria aqui, que é de uma enorme utilidade, e tal é-nos explicado pela página principal do blogger: é o sítio onde Publicar ideias, receber comentários, publicar fotografias, links de vídeos, com sorte todos eles e com graça!

Um grande dilema foi o da escolha de um título para esta singela e despretensiosa página! Quando decidi fazer um blog, fiquei tão entusiasmado com a ideia que o mais óbvio, o título, parecia ser a menor das minhas preocupações que, rapidamente, se tornou na maior pela ausência total e completa de ideias. Por uma questão de raciocínio lógico o título teria que ter alguma coisa a ver com o que eu me proponho a escrever: segundo problema. A verdade é que não me preocupei tanto com isso, a esmagadora maioria dos blogs não têm um tema definido, apesar de mais tarde ele estar presente pelo facto de o seu “dono” acabar por escrever sobre aquilo com que mais se identifica: uns por trivialidades, outros por política, gostos, hobbies ou até por uma mistura de todos eles quer por nos apetecer, quer por sermos para lá levados pelos nossos amigos, colaboradores ou seguidores do blog.

Porquê Dialectos do Cid? Porque não? Pode haver quem por aqui venha parar por engano, à procura de trivialidades sobre o artista, sai daqui enganado. Pode, de qualquer maneira, e com sorte, vir a gostar das parvoíces que eu vou aqui publicando, neste dialecto que espero não ser só meu, mas também de todos aqueles que o quiserem começar a falar e com ele se divertir.