A questão da tradição, como deve ser mantida, o que deve ser alterado e como, é um assunto complexo e alvo das mais diferentes opiniões. Este é um dos casos que acredito que nada deve ser mudado. Foi essa mesma ritualidade na abordagem que manteve tantos fiéis a esta semana tão importante na vida de qualquer cristão. A tentativa e a efectiva alteração ou inclusão de certos desnecessários protocolos não é vista com bons olhos, mas acredito que se a tradição se manteve tão inabalável e perene passados tantos anos, a esta provação também subsistirá.
Por certo, todos os que de perto conhecem esta tradição esperariam que abordasse os cânticos entoados nessa quase cerimónia maçónica e repetidos na procissão. Não irei logicamente fazê-lo, não é desrespeito, não é lacuna. É enquadramento.

1 comentário:
Primo,
Como já falámos não posso estar mais de acordo contigo, pena é que algo que levou tantos anos e tantas gerações a ser construído e que traz consigo uma carga simbólica tão grande, possa ser posto em causa por meia dúzia de iluminados que, sem qualquer respeito por uma tradição tão antiga, resolvem ‘modernizar’ com o único intuito de deixarem a sua marca (independentemente desta ser positiva ou negativa).
De qualquer das formas esta continua a ser uma das alturas em que mais gosto de ir à chamusca, esperemos que mesmo com estas modernices daqui a uns anos te possa continuar a dizer o mesmo.
Grande Abraço,
Diogo
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