O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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segunda-feira, 15 de junho de 2009

I'll be back...uma e outra, outra, outra vez...

O Exterminador finalmente anda para o futuro. As máquinas que de lá vinham, desatavam a partir tudo o que lhes aparecia à frente no presente. Agora, Dia do Julgamento passado, os humanos tentam fazer o que podem para sobreviver, num mundo apocalíptico, deserto e hostil(ideia inovadora). Desta vez, os nomes são os mesmos, mas os actores, não; o franchise tem "cara lavada", num futuro de gente suja com dentes Hollywood.
Ataco desta forma a novo capítulo da saga, da mesma maneira que qualquer pessoa sã e crítica o faz: é uma saga que já acusa cansaço, e as pernas não andam com a firmeza de há uns anos atrás, porque o primeiro filme já conta 25 anos.
Mas enquanto ataco o mau, louvo o bom. Entrei na sala para ver um filme que não tinha particular vontade de ver pelas razões atrás apontadas, mas confesso que passada a primeira cena, cresceu em mim um entusiasmo que se revela só com alguns filmes, assumidamente desmiolados, mas que que cumprem aquilo a que se prometem: entreter e abstrair-nos do resto; missão essa plenamente cumprida.
McG é já o terceiro realizador da saga, que traz a sua particular visão a uma história que lhe é estranha, mas na minha modesta opinião, se com o filme me diverti, a ele o devo. A precisão, crueza, firmeza e destreza com que filma as cenas de acção são sem paralelo; a todas as outras falta o que nestas transborda. É de facto impressionante ver como um realizador é capaz de reacções tão opostas dentro de um mesmo filme. Essa é simultaneamente a sua maior força, e a maior fraqueza. Mas como este é um filme em que as cenas de acção são mais e melhores que as restantes, chegamos ao último terço do filme (infelizmente, o mais fraco) com a sensação que McG nos está a levar numa viagem de verão inesquecível, que nos achamos a gostar, sem quase repararmos o quão vazia de ideias e de substância está este "enredo" tão esquematizado.
Que a porta fica escancarada para futuros capítulos, não é novidade para ninguém. Vamos é ver se o público que cada vez menos aparece, o fará para uma hitória cuja faixa etária-alvo não era nascida no seu começo.

Opening

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