O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Rede do Social

Há uma curiosa interligação de três fenómenos a nível nacional e internacional.
O Facebook é um fenómeno que dispensa apresentações. Sorrateiramente introduziu-se no dia-a-dia de uma assustadora maioria que, em maior ou menor escala, partilha a sua vida, comenta a alheia, segue eventos, "gosta" de páginas e acompanha tudo, desde a vida do vizinho do lado (se ele assim quiser) ou dos acontecimentos mundiais, bastando para isso juntar-se aos sites que instantaneamente lançam as notícias.
Prestes a ser lançado no mercado internacional, está o nascimento e crescimento deste fenómeno, que David Fincher filmou sobre os seus criadores, que não deixará ninguém indiferente, quer pela obsessão global pelo Facebook, quer pelo crescente número de críticas que o qualificam como um dos melhores filmes deste ano. Não que um filme sobre o Facebook tivesse que estar condenado, mas o facto de estar a ser tão bem recebido é também por si só insólito.
O outro fenómeno, desta vez a nível nacional, é a página dos chamados Magos do Social. Surgiu do nada como um relato perspicaz e certeiro, que num ápice contou um número esmagador de seguidores que rebolam a rir e correm a comentar os hábitos dos Magos e das Magas, que fora do Facebook, ou cada vez mais por causa dele, tornam tão fácil comentar esses hábitos e estilos de vida, colectivos ou individuais.
O denominador comum aqui, o Facebook, impulsiona o sucesso de outros produtos que, por falarem daquele fenómeno, ou servirem-se dele, acabam por propagar a sua fama de uma forma que não seria tão fácil ou eficaz há uns tempos atrás. Não que seja de reprovar, quem não se serviu do Facebook para um fim análogo, que atire a primeira pedra.

Bird Song Intro - Bird Song

1 comentário:

Maria Pinto Elyseu disse...

é por estas e por outras que eu me casava contigo.