O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bale ou não?

Valerá a pena atravessar metade do mundo para vir da Europa para Bali? Os europeus que lá se encontram chegam por ser mais um ponto na sua "Backpacking Trip", outros passam lá lua de mel, outros vêm motivados pelo quão exóticos os roteiros turísticos ou os filmes fazem parecer.
Segundo a Wikipédia, a Indonésia é composta por cerca de 17.500 ilhas. O que é que faz de Bali tão especial que quase ninguém saiba sequer dizer o nome de outra ilha do país? Não há opinião unânime quanto a isto, mas é inegável que é uma concentração turística massiva, uma mistura de raças e povos impressionante sem por isso perder a sua identidade.

Numa ilha tão pequena podem satisfazer-se os gostos dos mais cosmopolitas ou dos mais zens; se bem que os primeiros saem a ganhar pela cada vez maior ocidentalização da ilha.
Valerá, por isso, a pena o preço do bilhete e o tempo da viagem? É subjectivo. Quanto a mim, não vale. Ainda assim tenho um especial carinho por aquela pequena ilha que, no espaço de dois meses, me relembrou o que é a civilização que desde Janeiro desconheço. Se é com este pano de fundo que se chega a Bali, então nada melhor. O dinheiro que já lá deixei e aquele que gastei nas viagens foi, podendo roçar a contradição, inegavelmente bem empregue. Resta saber se até Julho farei jus ao ditado popular de que "não há duas sem três".
Everything In Its Right Place - Radiohead

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