Sou patriota e patriota convicto. Não sei se é pelo facto de estar a viver a 15 mil kilómetros de distância ou se é por Portugal estar a passar pela sua maior crise de identidade, que este meu sentimento está especialmente acentuado. Custa ver que neste último ano nada mais parece vir de Portugal que o profundo dramatismo, inércia absoluta e vitimização sem precedentes. Não é novidade para mim nem para ninguém que estas são características do comum português que mais facilmente se deixa mergulhar no pior, quando pode tentar lutar pelo melhor.
Não se pede, sensatamente, que haja coesão política, mas que haja coesão de bom senso. É mais do que decidir o que está certo e o que está errado, é mais do que escolher Norte ou Sul, é ter um diariamente renovado sentimento de orgulho pelo lugar onde nascemos, crescemos e que nos deu as características que por mais que queiramos, não abandonamos. Se as características se tornam, na maior das vezes, tradições, não há como não ter orgulho desse nosso país. Na crise estamos emaranhados e não a podemos contornar; há que mentalizar que é um caminho que temos que fazer e que os mesmos erros não podemos repetir.
Se o “se” parece ser um ponto de partida para um qualquer raciocínio, então usemo-lo para propor um Portugal mais brioso, mais vaidoso das suas características, que venda o que tem de bom e que esse seja um processo individual. Se já era patriota, agora sou mais.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
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