
Tanto o primeiro Confronto de Titãs (2010) como esta sequela foram construídos com a mesma fórmula, ainda que com algumas alterações relevantes atrás das câmaras. Se foram essas alterações que ditaram o resultado final, não podemos ter a certeza. Se foi a fórmula e o tema já gasto que o determinaram, também pode ter tido influência. Agora, é facto que esta sequela é um monumental e repreensível falhanço. Os efeitos 3D são perturbantes, os diálogos risíveis, e o elenco largamente subaproveitado. Quando, num filme de pouco mais de hora e meia, não nos interessamos pelo desfecho final de cada personagem, nos perdemos na simplicidade da intriga e nos distraímos com a falta de eficácia global da gestão de um orçamento tão “titânico”, mais que apontarmos a incondicional culpa ao realizador Jonathan Liebesman, damos por nós a concluir que talvez não queiramos regressar a um franchise monumentalmente falhado.
Pode haver quem ache por bem dar o benefício da dúvida. Mais: quem discorde totalmente e tenha tido achado que o filme cumpriu tudo aquilo a que se propôs. Eu não sou de certeza.
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