O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Playstation for Young Adults - Sucker Punch

As primeiras impressões que li arrasaram completamente Sucker Punch. Passados alguns meses, as opiniões não mudaram e os seguidores de culto teimam em não aparecer, e percebe-se porquê. Tentou ser um filme de “ou se adora, ou se odeia”, um universo paralelo retro bêbado em esteroides, em que passados 20 minutos do filme começar, estamos à procura da consola para controlar as personagens.

Embora visualmente soberbo, a nível de narrativa, deixa muito a desejar, e se é verdade que em muitos filmes que apelidamos de “guilty pleasures” isso não é necessariamente um problema, aqui é. Nada faz sentido, o non-sense vai além do intencional e é-nos impossível deixar de não pensar o que poderia ter resultado, se tivesse havido um bocadinho mais de contenção e um bocadinho menos de exibicionismo. O que o realizador Zack Snyder pareceu não ter processado é que não é a característica kitsch ou infantil da história que mina o filme, é a falta de controlo nos devaneios que o torna risível para adultos e desapropriado para miúdos.

Emily Browning - Sweet Dreams (Are Made of This)

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