O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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terça-feira, 15 de junho de 2010

O Empate Não Anunciado


Num dia em que previsivelmente o país iria parar, a antecipação foi crescendo um pouco por todo o lado até que em plena tarde de verão, as ruas esvaziaram-se para ver o primeiro jogo de Portugal neste Mundial de 2010. Aquele que seria um adversário fácil não permitiu que dessemos o primeiro passo de confiança e embasbacou todos os que tinham já como certa a vitória de Portugal. Face a este pouco auspicioso começo, o jogo contra o Brasil parece não só mais importante como previsivelmente perdido.

Aqueles que, como eu, não puderam ver o jogo e apenas segui-lo pelos relatos, quase não conseguiam ouvir outra coisa senão as irritantes vuvuzelas que de repente tornaram-se omnipresentess, mas não por isso mais suportáveis. As actualizações que os sites de informação generalista iam fazendo roçavam o ridículo e o obsessivo como se se contasse já com a vitória anunciada. Vitória que não chegou. Agora, o I Gotta Feeling vai piar bais baixinho (Portugal agradece) e a euforia irá abrandar (os superscticiosos agradecem também).

Swimming

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