Além do que venho comentando de cinema, as coisas que achava que podia partilhar, transformavam-se em textos dos quais desistia por falta de entusiasmo. Publicar vídeos sem os comentar ou explicar a sua razão de ser não me fazia sentido, porque seria um pretexto preguiçoso de manter o blog activo - não querendo com isto dizer que, mais cedo ou mais tarde, o venha a fazer; mas por agora, ou até agora não me fez sentido.
Quis, ao contornar essa ideia, começar com o vídeo de um dos excertos dessa grande obra-prima do cinema, Beleza Americana, que é uma das cenas pesadas, filosófico-existencialistas chamem-lhe, que mais gosto. Depois pensei: se acho necessário escrever críticas aos filmes que vou vendo, porque não evocar os que já vi, através de cenas que os representem, mas não substituem, de forma a reviver momentos que me disseram tanto. Com sorte, e repetindo o meu lema do título, muitos mais gostarão.
Não nego que tenho vontade e intenção de tornar mais diversos os assuntos de que escrevo, mas não os vou forçar. Apenas deixa-los surgir, quando ache que justifique. Até lá, vou chagar a paciência, com a humilde admiração ao cinema, a rendição absoluta à música e a vontade de pôr em palavras, imgens ou sons aquilo que vai marcando a minha e a nossa actualidade.

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