O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A vontade não falta e as intenções são as melhores, mas a razão de ter escrito tão pouco nos últimos tempos não teve - infelizmente - a ver com uma ausência física que me impossibilitasse de vir ao blog, mas com razões de outra ordem.

Além do que venho comentando de cinema, as coisas que achava que podia partilhar, transformavam-se em textos dos quais desistia por falta de entusiasmo. Publicar vídeos sem os comentar ou explicar a sua razão de ser não me fazia sentido, porque seria um pretexto preguiçoso de manter o blog activo - não querendo com isto dizer que, mais cedo ou mais tarde, o venha a fazer; mas por agora, ou até agora não me fez sentido.

Quis, ao contornar essa ideia, começar com o vídeo de um dos excertos dessa grande obra-prima do cinema, Beleza Americana, que é uma das cenas pesadas, filosófico-existencialistas chamem-lhe, que mais gosto. Depois pensei: se acho necessário escrever críticas aos filmes que vou vendo, porque não evocar os que já vi, através de cenas que os representem, mas não substituem, de forma a reviver momentos que me disseram tanto. Com sorte, e repetindo o meu lema do título, muitos mais gostarão.

Não nego que tenho vontade e intenção de tornar mais diversos os assuntos de que escrevo, mas não os vou forçar. Apenas deixa-los surgir, quando ache que justifique. Até lá, vou chagar a paciência, com a humilde admiração ao cinema, a rendição absoluta à música e a vontade de pôr em palavras, imgens ou sons aquilo que vai marcando a minha e a nossa actualidade.

Einstein's Wrong

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