O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Adagio a D - Punk - Tron Legacy OST

Tinha uma série de posts alinhavados para hoje. Filmes que trouxe e já vi desde a minha chegada a Timor. Ficam para amanhã. Hoje, sinto-me forçado a escrever sobre uma das melhores descobertas a nível de bandas sonoras dos últimos tempos.

O meu lado infantil estava numa enorme antecipação para ver Tron: O Legado, sequela a um filme B de culto dos anos 80, que a Disney resolveu investir como grande proposta de Inverno. Foi anunciado, logo de início, que a dupla francesa Daft Punk iria compor a banda sonora para este filme; escolha óbvia e agora plenamente justificada.

Os Daft Punk criaram mais do que um simbiótico ambiente tecnológico para este filme, criaram uma obra, suficientemente autónoma e adulta que lhes rendeu os mais unânimes elogios da crítica especializada. Mais do que as influências electrónicas necessárias dada a temática, há marcados traços e influências de Hans Zimmer, Vangelis e Maurice Jarre que encaixam que nem uma luva no material de destino e conferem um cariz épico e inesquecível ao projecto.
Como exemplo máximo da eficácia deste trabalho, está a forma como o filme foi montado. Em cinema, a música é composta ou adaptada conforme a montagem final do filme. Aqui, esses cortes foram feitos de acordo com o material composto pelos Daft Punk. Práctica nada comum, mas uma vez ouvidas as peças, justifica-se inteiramente. Faixas como The Fall, Recognizer, C.L.U. e Adagio For Tron destacam-se num trabalho sem partes fracas.

Como exemplo último e final, é este Encom, Part II que, não obstante a curta duração, é de uma riqueza invulgar e viciante por isso mesmo.

1 comentário:

Inkay disse...

A minha favorita e o End of Line - grande banda sonora!