O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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sábado, 6 de março de 2010

Pushed - Precious

Irónicamente invisível durante toda a vida, Precious teve tudo menos um normal crescimento. Os constantes devaneios que se sobrepõem à brutalidade do seu dia-a-dia são a projecção de uma realidade distante e idílica que Precious acha que nunca virá a ter. Vendido como um drama de puxar à lágrima, Precious é bastante mais que isso. A brutal realidade com que Lee Daniels nos mostra uma hitória vertiginosamente chocante e assustadoramente real, faz com as lágrimas não caiam e dêem lugar a um paralelo sentimento de emoção. Ao contrário da esmagadora maioria dos candidatos aos Óscars, em que o que é dito conta tudo, em Precious o que não é dito conta mais. A iliteracia das personagens e das suas vidas constrói uma literacia desentimentos e de mensagem que muitos tentam e poucos conseguem. Se Gabourey Sidibe não parece que vá ganhar, já Mo'Nique, pode ir preparando o discurso de vitória merecida.



Oh Happy Day

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