O Dialecto está de cara lavada. Quer dizer, primeiro que tudo, não tem cara para lavar, tem uma imagem a renovar. Talvez não tenha passado tempo suficiente para justificar esta alteração, mas achei que, em todo o caso, o devia fazer. Fiel ao seu nome, e à minha missão, o dialecto continua a palrar as suas baboseiras, sujeitas e ansiosas de críticas, por crescer ser o mais importante. A linguagem é a mesma(não cedo ao acordo), os assuntos são os do costume, os leitores esperam-se ser os mesmos, e com sorte outros tantos que consiga entusiasmar.
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terça-feira, 6 de abril de 2010

Concertos?

Tenho notado que as minhas reservas quanto a concertos têm mudado ultimamente. Como viciado e devoto bandas sonoras que sou, e pelo que tinha ouvido em vídeos, sempre achei que uma actuação ao vivo não iria fazer justiça a alguma das mais complexas peças que oiço. Até ao ano passado quando fui assistir, por duas vezes, ao concerto da Lisbon Film Orchestra, que contrariou a minha posição.

O problema que tinha não era com concertos em geral, era com os artistas em específico - estrelas de renome, de popularidade colossal que dão concertos de qualidade bastante duvidosa. As músicas trabalhadas em estúdio resultam bem, ao vivo perdem o encanto. Esta posição não pode, obviamente ser generalista - mais uma vez os melhores são capazes do pior, e vice versa.

Pela segunda vez, no espaço de um ano, perdi a oportunidade de assistir a um concerto de alguém por só tardiamente os ter descoberto. Aconteceu no final de 2009 quando descobri que o compositor clássico Ludovico Einaudi, tinha dado um concerto em Lisboa 3 dias antes de ter ficado viciado. Voltou a acontecer hoje quando, me perguntaram se tinha ido ao concerto dos Florence + The Machine que esgotou a Aula Magna no dia 16 Março , quando só há 1 semana os conheço e oiço sem parar. Não duvido que mais cedo ou mais tarde voltem, mas espero que a o ditado do "não há duas sem três" não se aplique aqui outra vez.

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