Dois hectares de terra servem de nova casa a uma família alemã, que para cá escapou querendo criar um novo estilo de vida que leva o ser naturalista ao extremo. As crianças não vão à escola, os pais é que as ensinam; exercício físico só no trabalho, porque o desporto antagoniza as pessoas; as doenças curam-se por si só, por serem um processo de renovação do corpo humano, logo nem as crianças recebem acompanhamento médico; os alimentos não são cozinhados, porque o fogo mata a comida e se os animais comem desta maneira e não são loucos, nós tal devemos fazer, e deixaremos de o ser.
O patriarca da família é um ex guitarrista punk, que desenvolveu esta ideia de sociedade simplista, mas exigente após uma incursão quase fatal pelas drogas e pelo álcool, que só se viu curada com uma temporada entregue a si mesmo no meio da selva. Agora curado, não achou nada melhor que sujeitar toda a família ao estilo de vida que o salvou, acreditando que o pode salvar a eles também. Salvar, ao que parece, do que é ser igual a todos nós: não isolados, mas integrados numa sociedade pejada de diferenças, qualidades e defeitos que nos fizeram, afinal de contas, evoluir para o que somos hoje.
Num pequeno bocado de terra em que uma família cria as suas regras, orquestradas pelo isolamento (não total, pois não dispensam Internet e o telefone), há planos para a expansão: o patriarca quer aumentar o número de filhos de 5 para 20. O patriarca tem é que lidar com as eventuais baixas, uma vez que a matriarca fugiu para a Alemanha porque não aguentou a pressão.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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3 comentários:
o patriarca deixou as drogas? hmmm na me parece
paciencia para aturar louçãs...
andas a ver telejornais.... mt bem vascão!
Depois de me transformar em Marília vou viver para a Ilha do Paraíso. Eles devem adoptar.
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